O mês de Novembro é internacionalmente o mês da conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os 60.180 novos casos de câncer de próstata registrados anualmente lideram o ranking de ocorrência entre os homens brasileiros, sendo 3,4 vezes mais numerosos do que os 17.200 registros de câncer de traquéia e pulmão, que ocupam o segundo lugar na lista de incidência. Por ser uma doença cujo principal exame de detecção é desconfortável, e ainda considerado constrangedor por muitos, acaba atrasando o diagnóstico e reduzindo as chances de cura.
O urologista e oncologista Carlos Eduardo Corradi explica
que o preconceito com o exame de toque ainda persiste. “Hoje se divulga mais pela imprensa a importância dos exames, e muitos
homens perderam o medo. Agora, existem aqueles que se recusam a fazer o exame
de toque. Por mais desconfortável que possa ser, é um exame simples, rápido e
indolor.” Afirmou o especialista.
O câncer de próstata, se detectável no início, é muito
curável no homem e o exame de toque é a forma mais simples e rápida. Também há
a medição do PSA (uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico) através
de exame de sangue. O PSA, porém não é específico de câncer e, sim, da
próstata, que pode se elevar por diversos motivos, como relações sexuais. O PSA
é um grande aliado ao exame de toque.
Caso não façam o exame e tiver um câncer inicial da
próstata, pode ser curado em torno de 95% dos casos. Mas se esperar os sintomas
e tiver um câncer avançado, as possibilidades de cura são extremamente
pequenas. Este tipo de câncer é doloroso e pode passar para outros órgãos,
principalmente ossos.
O exame da próstata é recomendável a partir dos 40 anos de
idade quando há um histórico familiar onde o pai, irmão ou tio tiveram um câncer
de próstata. E com 45 anos quando não há incidência na família.
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