Distúrbios da tireoide - saibam
quais são e como tratar
Mulheres têm até oito vezes mais chances
de desenvolver uma disfunção. Responsável pela produção de hormônios
que influenciam no crescimento e metabolismo do
fígado, cérebro, coração e outros órgãos vitais, a glândula
tireoide regula o funcionamento de praticamente todo o corpo.
Quando não funciona propriamente, gera diversos problemas para o organismo,
mas, com o tratamento ideal, é possível controlar e conviver com a disfunção.
Existem diferentes alterações que podem
ocorrer na tireoide. Os principais são hipotireoidismo, hipertireoidismo,
tireoidite, nódulos e tumores. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS), pelo menos 300 mil pessoas em todo o mundo sofrem de algum destes
problemas. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia, o quadro atinge 15% da população. As mulheres devem ficar mais
atentas, já que tem até oito vezes mais chance de desenvolver distúrbios na
tireoide do que os homens.
Hipertireoidismo
Ao contrário do hipo, é quando ocorre
uma produção excessiva dos hormônios da tireoide. Essa alteração geralmente tem
relação com alguma doença autoimune e pode levar o paciente a ter paradas
cardíacas nos casos mais extremos. Taquicardia, insônia, perda repentina de
peso e olhos saltados são os principais sintomas da doença. O tratamento é
feito à base de iodoterapia, que visa reduzir a atividade da glândula doente.
Segundo explica Dra. Ana Cristina, a ingestão do remédio pode variar de 1 a 4
vezes por dia, dependendo do quadro e do tipo de medicação. “Pode ser que o
quadro normalize do ponto de vista hormonal. Porém, posteriormente, ele acaba
evoluindo para hipotireoidismo. Em casos raros, o problema pode reincidir,
sendo necessário acompanhamento médico regular”, alerta.
Tireoidite
É a inflamação crônica, parcial ou
total da tireoide. O problema é causado por doenças autoimunes que produzem
substâncias que irritam a glândula. Na maioria dos casos, a tireoidite pode
ocasionar hiper ou hipotireoidismo. A melhor forma de tratar o problema é
controlando a doença autoimune presente, o que geralmente ocorre através de
medicação específica.
Nódulos
São caroços, palpáveis ou não, na
região da tireoide. Estima-se que pelo menos 40% das mulheres com mais de 40
anos tenham estes nódulos, que, em quase 90% dos casos, não são malignos. “No
entanto, o recomendável é que o paciente passe por triagem médica para
descartar a malignidade”, orienta a especialista.
Tumores
Assim como as outras alterações na
tireoide, o câncer nessa região também é mais incidente na população feminina e
corresponde a 5% de todos os tumores que mais acometem as mulheres. Quando a
doença é descoberta a tempo, os índices de cura são altos: próximos aos 97%. O
tratamento varia de acordo com a gravidade do caso, mas, geralmente, são
indicadas cirurgia e radioterapia. O fator genético e a exposição física à
radiação costumam ter relação com o aparecimento desse tipo de tumor. Os
principais sintomas são rouquidão, nódulos palpáveis e aumento dos gânglios
linfáticos na região do pescoço.
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